sábado, 18 de julho de 2009

‘Selecity’



Depois de uma temporada como “time de uma estrela só” o Manchester City, da Inglaterra, mostrou nesta semana que quer mesmo deixar de ser um ‘Peter Pan’. No meio do ano passado, o mundo se assustou com a contratação de Robinho. Começa então a ‘Era dos Petrodólares’ na Inglaterra.

Depois disso as especulações ficaram por conta das ofertas milionárias feitas pelo clube. Kaká, Cristiano Ronaldo e Ronaldinho Gaúcho foram os alvos favoritos, sem sucesso. Mas os sheiks que compraram o time celeste não descansaram e já no meio da temporada trouxeram Shay Given, Nigel De Jong e Craig Bellamy.

Agora foi a vez do City contratar Stuart Taylor, Carlitos Tevez, Emmanuel Adebayor, Gareth Barry e Roque Santa Cruz. O problema é que dos jogadores contratados, somente o primeiro não é uma peça para o ataque. Por isso o time de Manchester vai atrás de um zagueiro de ponta para realmente fechar um time de estrelas.

John Terry, Joleon Lescott, Carles Puyol, Bruno Alves e Luisão foram alguns dos nomes cogitados para formar a zaga do time. Até o momento, nada foi fechado, mas a tendência é que o time se transforme em uma seleção de craques e se postule como um dos favoritos ao título do Campeonato Inglês.

O Manchester City segue os passos do Chelsea, que teve estratégia parecida no começo desta década. Porém a estratégia de fazer times cheios de estrelas não costuma ser certeza de sucesso e títulos. Será que vai dar certo? Veremos...

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Terra de ninguém


Torcer para a seleção é como se apropriar de algo que não é nosso. Que identidade esses jogadores tem com o nosso país?

A Copa acaba e eles voltam para curtir as férias em suas mansões na Europa. E os que jogam por aqui só voltam para arrumar suas malas para ir para o Velho Continente em um segundo momento…

Que digam André Santos, Nilmar e Miranda, que já têm praticamente acertadas suas transferências para clubes europeus.

O pior de tudo é ver o quanto o "ser europeu" se mostra presente na seleção. Jogadores que falam português com sotaque, outros que não se comprometem...

Alguém reparou nas mensagens nas camisetas dos jogadores antes das comemorações pelo título da Copa das Confederações? As camisas traziam frases como "I Belong To Jesus" e "I Love Jesus". Será que os gringos não conseguiriam entender a mensagem se ela fosse Eu "coração" Jesus, por exemplo?

Enfim, nossa sorte é que praticamente basta nascer em território brasileiro para ser diferenciado futebolisticamente.

É, ainda somos o país de futebol...

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Futebol é quarta e domingo...



É muito ruim fazer parte do senso comum. Digo isso com conhecimento de causa pois, infelizmente, faço parte da massa que pensa no plural. Nós somos muito imediatistas. E eu explico.

Como não poderia deixar passar, hoje falaria mal do Ronaldo.

Pois é amigos, não acho que a atitude demonstrada pelo Fenômeno nos últimos jogos seja anti-profissional, pelo contrário. Existem jogadores que não passaram por metade dos problemas que ele passou e continuam por aí cheios de regalias e um futebol bem abaixo do tolerável.

Um exemplo é o Adriano (pela segunda vez citado em meus textos por atitudes fora do campo), que teve a “pachorra” de dizer em uma de suas últimas entrevistas que não gostaria de treinar às segundas-feiras.

Dias depois, o atacante não foi dormir na concentração como todos os seus companheiros, além de ter sido flagrado tomando água de coco na praia, mesmo quando havia dito que estava com problemas particulares por não comparecer ao treino matutino.

Meu último artigo falava justamente sobre este mesmo tema. Dizia eu que não existem intocáveis no futebol e mantenho os meus argumentos.

É praticamente uma heresia criticar Ronaldo por suas últimas atuações, ainda mais agora, pois o “maior artilheiro em Copas do Mundo” acabou de fazer um gol importantíssimo para o Corinthians, em um momento de decisão.

Infelizmente, acredito ser este o meu dever como jornalista.

Não acho que sua contratação já tenha sido, por si só, algo para entrar para a história como o maior acontecimento do clube. Nenhum jogador é maior que qualquer clube, isso não existe.

Ronaldo tem que valer em campo o que lhe é pago fora dele. O maior contrato de patrocínio por um jogador atuando no Brasil deve ser pago, no mínimo, com o esforço do jogador. E isso não estava sendo demonstrado pelo Fenômeno.

Aposto que muitos de vocês que leram as notícias nas últimas semanas perceberam que já havia certo desconforto da imprensa com as más atuações de Ronaldo, não é mesmo?

Muitos já criticavam abertamente a contratação do Fenômeno. É óbvio, todos funcionam como bússolas ou birutas, de acordo com a situação. Eu ainda tenho manter a sobriedade em meio aos pára-quedistas da opinião pública.

Uma pena que as coisas no esporte bretão são como diz o velho dito:
Futebol é quarta e domingo...

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Não existem intocáveis no futebol



É impressionante ver como a cada dia que passa os treinadores se tornam mais carrancudos e mal educados. Para citar alguns, me lembrei de Emerson Leão, Vanderlei Luxemburgo, Dunga e claro, Muricy Ramalho.

Na verdade ele não era assim, não mesmo. Lembro-me bem de um campeonato conturbado, sim, aquele de 2005 em que o então técnico do Internacional era contundente, mas de forma nenhuma se comprometia ou mesmo pronunciava palavras ríspidas ou xingava os profissionais de imprensa.

Não estou defendendo a classe(jornalistas). Pelo contrário, muitas vezes até acho que somos invasivos e provocativos, mas com o treinador do São Paulo é diferente.

Os jornalistas já entram nas coletivas de imprensa após os jogos do tricolor pensando nas respostas que darão a Muricy, quando fizerem uma pergunta que não agradar ao treinador do São Paulo.

“Aqui é trabalho, meu filho”, “vocês não entendem nada de futebol” e “não vou falar sobre este assunto”. Estas são frases típicas do treinador, principalmente aos iniciantes na carreira jornalísticas.

Não entram em campo, não fazem gols e nem suam durante os jogos, mas tem a coragem de encher o peito e dizer que são melhores, que são bons, que influenciam de forma decisiva no sucesso de uma equipe.

Acredito que toda a pose que os técnicos de futebol têm é proveniente, em boa parte, do papel que lhes foi atribuído pela imprensa. Sim amigos, criamos cobras. Ou alguém se lembra de algum técnico que era fundamental no tempo de Pelé, Garrincha ou de qualquer jogador dos anos 50, 60 ou 70?

O engraçado destes senhores é que quando o time perde, “nós perdemos”, mas quando ganha: “Ah! Tem o dedo do treinador”...

Respeito Muricy, respeito técnicos do Brasil, pois ninguém se torna rei por ganhar um título ou outro...

sábado, 13 de junho de 2009

“Tás louco”?!?!

Amigos,

Peço perdão aos que porventura passam por aqui e já leram o meu perfil. Bom, peço licença logo no meu segundo dia aqui para escrever sobre algo que não tem muito a ver com futebol...

Enfim, segue abaixo o artigo sobre uma coisa que me deixou revoltado e me fez pensar que as piadinhas sobre os portugueses fazem algum sentido...



Marketing ou loucura?

O que você faria se fosse solteiro e seu trabalho fosse reconhecido ao ponto de pagarem quase 100 milhões de euros para fazê-lo trabalhar em outro lugar?

Pois é amigos, definitivamente eu não pegaria a Paris Hilton numa circunstância dessa...

O autor ou ator desta façanha foi o jogador Cristiano Ronaldo. O gajo, que foi vendido ao Real Madrid por cerca de 260 milhões de reais, saiu para comemorar o feito com uma generosa balada, em que teve a companhia da multimilionária Paris Hilton.

Claro que - para os padrões normais - a ricaça é mesmo um pitelzinho, mas não vamos nos enganar. Para alguém que ganha as montanhas de dinheiro que farão parte da conta bancária do atacante, será que ele não tinha alguém menos estranha, mais talentosa, menos anoréxica, mais bonita, menos arrogante, mais inteligente e menos rodada que a herdeira dos hotéis Hilton?

Um dia depois...

Ainda na madrugada de hoje - acredito que atendendo aos pedidos de milhares de fãs e pessoas em plenas condições mentais - o jogador retomou sua consciência e apareceu em mais uma baladinha, desta vez acompanhado de duas jovens “desconhecidas”, que mais tarde foram vistas entrando no hotel em que o craque está hospedado, em Miami.

Mas e o que isso tem a ver com o passado na noite anterior? Eu respondo, com outras perguntas.

Será que a própria patricinha ou o jogador não teriam feito isso para se promover? Ou será que o jogador português é louco mesmo?

Sem mais, deixo as perguntas a vocês...

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Torrando o filme tupiniquim


É impressionante como a cada dia os jogadores brasileiros ficam mais manhosos e cheios de marra. Só neste ano já tivemos pelo menos três exemplos.

Primeiro o Adriano, outrora chamado de Imperador, que trocou a bela Milão pela gloriosa Vila Cruzeiro, favela do subúrbio do Rio de Janeiro.

Depois o veio Fred, que jogava no supercampeão francês, Lyon, mas que há tempos dizia se sentir mal pela repentina ascensão do jovem Karim Benzema.

O terceiro, que na verdade é o primeiro, é Robinho. Este, que na minha humilde opinião é o que tem a pior índole dos dois antes citados.

O ex-santista no início da última temporada havia feito um tremendo escarcéu, pois não queria ser moeda de troca de uma possível negociação do Real Madrid, seu antigo clube, com o atacante Cristiano Ronaldo, enfim um merengue.

Vale lembrar que o atacante brasileiro já havia feito - em 2005 - a mesma pirraça para sair do clube que o revelou.

Trocando em miúdos, nesta semana foi veiculada a seguinte matéria: Insatisfeito na Inglaterra, Robinho quer voltar ao Brasil.

Pois é, caros mortais, quando será que esses jogadores vão parar de “queimar” o filme dos brasileiros lá fora?

Será que um dia eles vão crescer?