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segunda-feira, 3 de maio de 2010

Meninos da Vila: Até quando a alegria vai durar?

O que pensar de um time que, em apenas quatro meses completos foi capaz de marcar 100 gols e perder apenas quatro das 28 partidas que disputou no ano?

A única equipe capaz de exibir este cartel no ano de 2010 atende pelo nome de Santos Futebol Clube. Entretanto, para quem pensa que um time que tem um quarteto de ataque formado pelo agora experiente Robinho, o maestro Ganso, o goleador André e o “imparável” Neymar não teria dificuldades para vencer o (até certo ponto) modesto Santo André, se enganou.

Após um resultado de 3 a 2 contra na primeira partida, o Ramalhão foi obrigado a ir para cima do time da Vila Belmiro, já que necessitava de dois gols de diferença para levar o Paulistão de forma inédita.

Foi aí que a equipe do ABC se agigantou e marcou logo a trinta segundos de jogo com o inconseqüente Nunes, que quinze minutos após o empate do Santos – que marcou aos 7 um lindo gol com Neymar – e do segundo gol dos andreenses (Alê, aos 19), foi expulso por confusão com Léo.

O time santista conseguiu mais tempo de posse de bola e encontrou o caminho das redes novamente com Neymar aos 31. Foi aí que começou a surgir a estrela de Bruno César, que deu passe magistral em tabela com Branquinho, que marcou o terceiro do Ramalhão, aos 44.

Rodriguinho ainda driblou o goleiro Felipe e perdeu gol incrível após mais um passe fantástico de Bruno César - que deve acertar sua ida para o Corinthians ainda nesta semana - logo no início da segunda etapa. O resultado

Trocando em miúdos, o Santos não foi Santos e o Santo André jogou como nunca, criou muitas chances, chutou bolas na trave e dominou amplamente as ações. A nota triste, mais uma vez, ficou por conta da arbitragem que anulou bisonhamente um gol do Ramalhão, além de não manter o mesmo critério para faltas marcadas pró e contra os santistas.

Entretanto, não se pode dizer que o Santos não mereceu ganhar o 18º título estadual. Após a campanha esmagadora da primeira fase, seria injusto não premiar o melhor futebol mostrado em clubes brasileiros nos últimos anos. A lição deixada para os Meninos da Vila neste domingo é claro. Ou descem do salto e continuam fazendo, dentro de campo, as molecagens objetivas de outrora ou não conseguiram colocar definitivamente seu lugar na história do clube praiano.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Futebol é quarta e domingo...



É muito ruim fazer parte do senso comum. Digo isso com conhecimento de causa pois, infelizmente, faço parte da massa que pensa no plural. Nós somos muito imediatistas. E eu explico.

Como não poderia deixar passar, hoje falaria mal do Ronaldo.

Pois é amigos, não acho que a atitude demonstrada pelo Fenômeno nos últimos jogos seja anti-profissional, pelo contrário. Existem jogadores que não passaram por metade dos problemas que ele passou e continuam por aí cheios de regalias e um futebol bem abaixo do tolerável.

Um exemplo é o Adriano (pela segunda vez citado em meus textos por atitudes fora do campo), que teve a “pachorra” de dizer em uma de suas últimas entrevistas que não gostaria de treinar às segundas-feiras.

Dias depois, o atacante não foi dormir na concentração como todos os seus companheiros, além de ter sido flagrado tomando água de coco na praia, mesmo quando havia dito que estava com problemas particulares por não comparecer ao treino matutino.

Meu último artigo falava justamente sobre este mesmo tema. Dizia eu que não existem intocáveis no futebol e mantenho os meus argumentos.

É praticamente uma heresia criticar Ronaldo por suas últimas atuações, ainda mais agora, pois o “maior artilheiro em Copas do Mundo” acabou de fazer um gol importantíssimo para o Corinthians, em um momento de decisão.

Infelizmente, acredito ser este o meu dever como jornalista.

Não acho que sua contratação já tenha sido, por si só, algo para entrar para a história como o maior acontecimento do clube. Nenhum jogador é maior que qualquer clube, isso não existe.

Ronaldo tem que valer em campo o que lhe é pago fora dele. O maior contrato de patrocínio por um jogador atuando no Brasil deve ser pago, no mínimo, com o esforço do jogador. E isso não estava sendo demonstrado pelo Fenômeno.

Aposto que muitos de vocês que leram as notícias nas últimas semanas perceberam que já havia certo desconforto da imprensa com as más atuações de Ronaldo, não é mesmo?

Muitos já criticavam abertamente a contratação do Fenômeno. É óbvio, todos funcionam como bússolas ou birutas, de acordo com a situação. Eu ainda tenho manter a sobriedade em meio aos pára-quedistas da opinião pública.

Uma pena que as coisas no esporte bretão são como diz o velho dito:
Futebol é quarta e domingo...